E a ONU reconhece o Dia de Mandela, voltado para dedicação ao voluntariado
Imagem cecida pela Fundação Nelson Mandela mostra o ex-líder sul-africano (ao fundo) rodeado pela família e pelo bolo de aniversário (Peter Morey/EFE )
A África do Sul comemora nesta segunda-feira o 93º aniversário de Nelson Mandela, que voltou a aparecer em público, em uma imagem cedida por sua fundação, na qual o ex-líder aparece rodeado pela família e por seu bolo de aniversário, que ganhou até velinhas nas cores da bandeira nacional. A pequena comemoração ocorreu em sua cidade de Qunu, no sul do país.
Mas o Dia de Mandela é comemorado em todo o país, onde a população é convidada a realizar boas ações. A data é reconhecida agora pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma convocação mundial para que cada pessoa dedique 67 minutos de seu tempo a ajudar seus semelhantes, conforme os valores defendidos pelo ex-presidente sul-africano. Este tempo representa os 67 anos que Mandela dedicou ao combate do apartheid e por uma democracia multirracial. Entre as ações estão a limpeza e a pintura de colégios e orfanatos, a reforma de casas em favelas e a doação de sangue.
Parabéns - "Como primeiro presidente de uma sociedade livre e democrática na África do Sul, ele criou as bases de uma sociedade verdadeiramente não racista, não sexista, democrática e próspera", declarou o presidente Jacob Zuma em sua mensagem de felicitação. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que todos deveriam seguir os passos de Mandela para mudar o mundo e torná-lo um lugar melhor para todos. "Juntos podemos ajudar as pessoas a alcançar a dignidade e liberdade à qual têm direito", disse.
As comemorações estenderam-se, ainda, a todas as escolas do país, onde mais de 12 milhões de crianças cantaram Parabéns para Você, em uma versão africanizada por um compositor local. Rádios e televisões transmitiram a canção e todos os moradores do país foram convidados a entrar no "coro".
Durante o regime do apartheid, Mandela passou 27 anos na prisão, acusado de conspirar para derrubar o governo. Em 1994, quatro anos depois de ganhar a liberdade, assumiu como presidente em um governo que buscou a união entre brancos e negros. Em 2004 retirou-se da vida política e, desde então, sua frágil saúde é motivo de inúmeras especulações. Por essa razão também, aparece cada vez menos em público.
(Com agências EFE e France-Presse)
Um comentário:
Parabéns Rita Amorim pela homenagem a êste sensacional homem que dedicou a sua vida a um ideal em favor de um povo.
Viva MANDELA!!!
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