quarta-feira, 22 de julho de 2009

Inscrições abertas para o III Encontro Etnicidades Brasil - 24/07/2009 - Alagoas AL



Inscrições abertas para o III Encontro Etnicidades Brasil
O Projeto Raízes de África (ONG Maria Mariá) em parceria com o Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Viçosa/AL está com inscrições abertas para o III Encontro Etnicidades Brasil: “Cidadania em Gênero, Raça e Resistência!”, que ocorrerá dia 24 de julho, das 09 às 12 no auditório Industrial Antonio Cansanção/ Federação das Indústrias no bairro do Farol.
O III Encontro Etnicidades, patrocinado pela Federação das Indústrias tem como objetivo construir diálogos sobre o 25 de julho-“Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra”, como também homenagear 10 mulheres empreendedoras sociais, negras, alagoanas das bases populares com o certificado Mulher Quilombola Tereza de Benguela.

25 de julho-“Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra”.

A situação da mulher negra brasileira deverá ser debatida a cada dia 25 de julho em todo o país. Nesta data será celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, segundo o Projeto de Lei do Senado (PLS) 23/09, de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que foi aprovado em decisão terminativa, no dia 07 de julho de 2009, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
No dia 25 de julho, assinalou o relator do projeto, senador Paulo Paim (PT-RS), celebra-se o Dia Internacional de Luta da Mulher Negra da América Latina e do Caribe. E o símbolo dessa luta no Brasil, em sua opinião, é Tereza de Benguela, líder quilombola do século 18, que resistiu por mais de 20 anos à escravidão à frente do Quilombo do Quariterê, no Mato Grosso.
Quem foi a Quilombola Tereza de Benguela
Teresa de Benguela séc XVIII Mulher de José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho ou Quariterê, em Guaporé, Mato Grosso. Quando seu marido,José Piolho, morreu Teresa de Benguela assumiu o comando. Revela-se uma líder ainda mais implacável e obstinada. Valente e guerreira ela comandou uma comunidade de três mil pessoas, o quilombo cresceu tanto ao seu comando que agregou índios bolivianos e brasileiros, isto incomodou muito a Coroa, pois isto influenciaria a luta dos bolivianos e americanos (ingleses e espanhóis) para a passagem de mercadorias e internacionalização da Amazônia. A Coroa age rápido e envia uma bandeira de alto poder de fogo para acabar com os quilombolas. Presa Teresa suicidou-se. Em 1994 vira samba enredo da Unidos deo Viradouro por obra de Joãzinho Trinta, Teresa de Benguela - Uma Raínha Negra no Pantanal.
Serviço:
III Encontro Etnicidades Brasil: “Cidadania em Gênero, Raça e Resistência!”
Dia: 24 de julho de 2009
Local: Auditório Industrial Antônio Cansanção (4º andar)-Federação das Indústrias do Estado de Alagoas
Horário: 09 às 12 horas
Inscrições abertas: solicitar inscrição pelo e-mail
negrasnoticias@yahoo.com.br
Celular: (82)8815-5794

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